sábado, 13 de abril de 2013

Alimentação une integrantes do Encontro



Um dos pontos altos do III Encontro Regional das Irmandades e Celebrações do Divino Espírito Santo é o momento das refeições em que as comunidades das várias cidades se confraternizam. Este ano a culinária ficou sob a responsabilidade do Quilombo da Caçandoca, de Ubatuba.

Como tentativa de preservar a tradição caiçara, comidas da época foram oferecidas aos presentes, como: frango com mandioca, batata doce, inhame, banana verde cozida e pão de cambuci, preparado especialmente para esse Encontro.  Segundo Benedito Aguiar Cruz, cozinheiro do evento, a utilização da fruta cambuci  no preparo do pão é uma tentativa de introduzir um alimento típico do Litoral Norte a Festa.
Maria Gabriel do Prado, uma das responsáveis pela organização e escolha dos pratos, nasceu e foi criada na Caçandoca e conta que na época não havia muitos recursos e os habitantes sobreviviam com o que cultivavam.

No almoço do primeiro dia seria oferecido o Azul Marinho, peixe com banana verde, mas devido o derramamento de óleo na baía de São Sebastião não houve possibilidade, conta o cozinheiro, em seu lugar os participantes saborearam frango com mandioca. Amanhã, ultimo dia do Encontro será oferecido o prato Afogado, cuja receita é composta pelos ingredientes carne cozida com batata que pode ser encontrada em todas as festas do Divino Espírito Santo.

Por Bruna Rodrigues/Centro Universitário Módulo



Encontro inicia festividades do Divino

O Espírito Santo e as velas que representam os seus dons



Antecipação da Festa do Divino, o III Encontro Regional das Irmandades e Celebrações marca o inicio das festividades na Catedral, que tem duração de um mês. No entanto, a parte religiosa começa com a novena de 9 a 19 de maio, nos demais dias ocorrem às celebrações eucarísticas.

Segundo Maria Angélica, ministra da eucaristia, a programação da Festa do Divino deste ano contará com peregrinação nas ruas e visita as casas. “Levaremos a imagem e a bandeira do Espírito Santo por toda cidade”.  Ela também relatou que nesse período as pessoas fazem pedidos escritos que serão queimados. “O fogo simboliza o Espírito Santo’’, explica.

O dia de Pentecostes é celebrado em 19 e maio, quando ocorrerão procissão e carreata no centro da cidade, levando a imagem do Espírito Santo. Para a ministra os testemunhos feitos pelos fieis durante a semana da festa são muito importantes para alimentar a fé. “Estas são grandes demonstrações da nossa crença religiosa”.

Bastante popular na cidade a festa reúne centenas de pessoas, que participam por meio de ações sociais e religiosas. Na parte folclórica ocorre a folia de reis, congada entre outras danças. Maria Angélica lembra que o ponto alto da comemoração é a liturgia que enfatiza o papel do Espírito Santo.

Por Alexander Cesar/Centro Universitário Módulo

Professor da PUC-SP classifica encontro como fundamental

Professor Altemeyer mostra o pergaminho

Na tarde de hoje o Professor Doutor Fernando Altemeyer Junior participou da mesa de debates durante o terceiro Encontro Regional das Irmandades e Celebrações do Divino Espírito Santo.

A discussão, que teve como tema “O Divino sopra onde ele quer – Manifestações plurais do Divino na sociedade pós-moderna”, tratou da importância da manutenção de encontros como esse em que se discute a relevância da temática religiosa, festiva e folclórica referente ao assunto.

Segundo Altemeyer, tais eventos são indispensáveis e nunca demasiados. O professor da PUC-SP elogiou o modo como o encontro de Caraguatatuba está sendo realizado, no qual a união dos presentes trabalhando em conjunto na realização das atividades torna o evento único e diferenciado. “Encontros como esse deveriam ter maior difusão”, finaliza.

Por Jéssica Amparo/Centro Universitário Módulo


O Divino sopra onde Ele quer


Toninho Macedo um dos organizadores do III Encontro Regional das Irmandades e Celebrações do Divino Espírito Santo abriu a mesa redonda na qual tratou do tema “O Divino sopra onde ele quer – Manifestações plurais do Divino na sociedade pós-moderna”. Primeiro a falar o debatedor parafraseou o tema do encontro dizendo “o Divino sopra onde quer e do jeito que quer, e às vezes a gente tenta resistir e isso não é uma boa ideia”. Em sua participação confessou estar “mexido” nesses dias devido ao evento.

O responsável também pela Abaçaí Cultura e Arte expôs que o motivo desse sentimento se deve ao fato de Caraguatatuba não ter sido escolhida para sede do Encontro. “Nos últimos 20 anos tentei fazer algo parecido em Mogi das Cruzes, mas por mais que tentasse não aconteceu. Ele sabe por quê. Sem que buscássemos começou a acontecer em Caraguatatuba”.

Toninho falou para o Padre Alessandro sobre a grande responsabilidade em sediar o Encontro aqui na cidade. Comentou também que se o evento não desse certo aqui, o projeto não teria continuidade. “ Vai vingar aqui se todos vocês desta Catedral, deste município, do Estado de São Paulo souberem a importância desse evento”, ressaltou também que irá  influenciar a região e reunir a microrregião e se envolver para que isso solidifique aqui.

Por: Alexander Cesar\Centro Universitário Módulo

Festa do Divino em outras cidades


A Festa Divino tem características diferentes em algumas cidades do Estado de São Paulo. Em Mogi das Cruzes, por exemplo, doa-se licor de rosas para que o festejo se inicie. São especificidades que tornam a festa única de lugar para lugar.

No bairro freguesia do Ó, na cidade de São Paulo a festa acontece há 192 anos na igreja do bairro. De acordo com a representante do bairro, Maria Lúcia, as comemorações serão de 10 a 14 de maio. Durante os festejos o levantamento do mastro acontece dia 12. Este ano o tema trabalho será Fé Divino Espírito Santo é a fonte de nossa alegria.

Em Ubatuba de acordo com o folclorista Fabio Gato,  é preservado a parte mais folclórica na qual uma romaria percorre vários bairros da cidade e tem duração de 4 meses, saindo do bairro Tabatinga, divisa com Caraguatatuba, seguindo até a divisa com Paraty. Festa do Divino em Ubatuba são as cantorias formadas por quatro folias de reis, sendo elas: Folia Ubatubana, Ligeirinho, Dos Mortos e de São Sebastião. A folia do Martírio de Cristo somente é cantada na capela.

Já em Laranjal Paulista a festa acontece na última semana de julho no bairro Distrito de Laras. Uma das principais características é a procissão dos amortalhados. Nela os devotos que alcançaram alguma graça deitam-se no chão e se enrolam numa toalha branca representando os antigos que morriam de febre amarela nas antigas peregrinações.

Em Caraguatatuba a tradição da festa foi recuperada nos últimos três anos.

Por Eder Felipe Maciel/Centro Universitário Módulo

Irmandade de Laranjal Paulista traz a novidade do Encontro

Império

“Abrir os corações e construir juntos a civilização e o amor” com essas palavras Padre Alessandro Coelho convida os presentes para a entrada do Império. Animados com a música os devotos acompanham o cortejo de apresentação das bandeiras do Divino de cada cidade, para dentro da Catedral.

Durante a cerimônia o sacerdote convida os presentes a se abraçarem,  se acolherem, como forma de unidade. Um momento muito importante na celebração foi quando as sete velas que representa os sete dons do Espírito Santo foram acesas.

A novidade do Encontro desse ano é a participação da irmandade de Laranjal Paulista que utilizam o “Trabuco”, espécie de espingarda que anuncia o Império. Marco Zelo explica que o artefato usado há duzentos anos era utilizado por pessoas que andavam ao redor dos rios para espantar os animais. “Hoje é mais comum para avisar as pessoas sobre o horário do almoço e quando se chega ao local da festa religiosa”, e conclui “o “Trabuco” é uma saudação ao Espírito Santo”. Neste instante ouve-se um forte estrondo e o Padre Alessandro comunica aos fieis: “Abrindo a festa como se abre em Laranjal Paulista”.

Ana Carolina, de Ubatuba, conta que esta é a primeira vez que vem ao encontro e disse estar encantada com o que viu.  “Nunca tinha visto este tipo de celebração, esta sendo muito interessante”, que também contou que em Ubatuba a peregrinação do Divino já está visitando as casas.

Por Alexander Cesar\Centro Universitário Módulo


Levantamento do mastro abre III Encontro do Divino





A música ``Devotos do Divino’’ deu início ao rito do levantamento do mastro, nesta primeira manhã do III Encontro das Irmandades e Celebrações do Divino Espírito Santo, na Catedral de Caraguatatuba.

Com fieis de muitas cidades presentes no local, conversamos com algumas pessoas para saber a importância deste momento. A moradora de Caraguatatuba, Emoegina Barbosa relatou que o levantamento do mastro significa o mesmo que levantar o Espírito Santo em nossos corações. Emocionada, ficou feliz com a quantidade de crianças no Encontro.  O devoto Adevair de Souza, da cidade de Santo Antonio da Alegria, disse que este é um importante momento para não se esquecer desta cultura.

A chuva cessou no momento em que o mastro estava preparado para ser levantado. Os fieis atenciosos ao redor acompanharam as palavras do Padre Alessandro Coelho que abençoou a todos.

Para Gloria Contina, paroquiana de Caraguatatuba, acrescenta ``que o levantamento do mastro simboliza Deus, assim como a cruz’’, também esclarece que ``não é adorar e sim remeter e lembrar que Deus está presente’’.

Marcos Luis, de São Paulo, está a trabalho em Caraguatatuba e viu a programação no site da Fundacc, relatou que o momento significa um ato de fé e reconhecimento da presença do Espírito Santo. Para ele é um momento de grande importância da preservação da folia de reis e das músicas folclóricas.

Escrito por Alexander Cesar / Centro Universitário Módulo.


   

Começa o III Encontro da festa do Divino


Vitral da Catedral do Divino Espírito Santo, em Caraguatatuba


Acontece em Caraguatatuba, neste final de semana, o III Encontro Regional das Irmandades e Celebrações do Divino Espírito Santo.
Mesmo com o tempo chuvoso compareceram, em média, 140 pessoas de dez municípios diferentes de todo o Estado de São Paulo, entre eles: Mogi das Cruzes, Laranjal Paulista, Santo Antônio da Alegria, Ubatuba, Ferraz de Vasconcelos, São Sebastião, Distrito de Lara, Conchas, da cidade de São Paulo vieram representantes do bairro Freguesia do Ó.
O evento tem como objetivo reunir pessoas que estejam envolvidas com o assunto da Festa do Divino, e fortalece-la em suas cidades, ao mesmo tempo promover maior conhecimento e compreensão sobre esse fenômeno que é o Divino na região.
Durante o Encontro acontecem palestras, levantamento do mastro, missas, relatos de pessoas das comunidades e grupos, e também a tradicional comida caipira com receita originária do Vale do Paraíba, o “Afogado” – ensopado de carne de vaca, servido com farinha de mandioca, que representa a unidade desses grupos envolvidos com a organização da Festa do Divino Espírito Santo.
O Encontro tem a realização da Catedral Divino Espírito Santo, Diocese de Caraguatatuba, Prefeitura de Caraguatatuba, Fundacc e co-realização Abaçaí Cultura e Arte.    

Por: Bárbara Mello/Centro Universitário Módulo

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Origem da Festa do Divino

 O Divino
 A Festa do Divino, estabelecida em Portugal em 1296 ou no início do século XIV pela Rainha D. Izabel (1271-1336), que, segundo consta, quando em viagem teve um sonho, em que Ihe era solicitada a construção de um templo dedicado ao Espírito Santo em Alenquer.
No local indicado foram encontrados, já prontos os alicerces para a construção.
Consta que os operários, em pagamento pelos serviços, recebiam rosas, que se transformavam em moedas.
O culto se popularizou por toda a Península Ibérica e pelos arquipélagos, transformando-se na grande devoção dos portugueses. Devoções sempre associadas a fartura (distribuição de alimentos, invocação contra doenças e pragas, perdão e soltura de presos).
Da celebração festiva já faziam parte os imperadores, mordomos, bandeireiros, impérios e Ievantamento do Mastro do Divino.
Alguns temas vêm sendo associados ao universo das festas/devoção ao Divino Espírito Santo ampliando em muito sua abrangência e o interesse dos estudiosos de várias Iinhas de pesquisa.
Assim tem sido com o Reinado de Ouro (O de D. Diniz) e a atuação dos Templários em
Portugal.
Com as ideias de Giochino di Fiori (Teólogo Calabrês do Século XII ou XIII, que muito teria influenciado o Renascimento Europeu), e sua Doutrina das Três Idades, segundo a qual estaríamos caminhando para a Terceira Idade.
Do Milenarismo, crença difusa desde os primórdios do Cristianismo, derivada de Profecias de Daniel, no surgimento na terra, antes do fim do mundo, de um período simbólico de mil anos de felicidade e presente em muitos povos e culturas, coincidente com a crença em uma idade de Ouro.
O Quinto Império, a era que está por vir, em que se consolidará o Império do Espírito Santo no mundo, de retorno ao Cristianismo original (dos primeiros tempos), era de nascimento da nova humanidade, era da Liberdade de consciência, justiça e paz, abundância de bens para todos.

No Brasil
A devoção ao Divino Espírito Santo constitui-se em um dos fortes núcleos das devoções populares em todo o Brasil. Herança do colonizador português, esta devoção se exterioriza de diversas formas, resultando sempre em grandes festas, sendo estas das mais cheias de pompa e espetacularidade desde os tempos do Brasil Colônia.
É, provavelmente, a festa mais difusa entre nós, ocorrendo de Norte a Sul, conservando, afora as peculiaridades regionais, os mesmos traços de além mar: - a presença do lmpério do Divino (seu imperador e seu séquito), as folias, os cortejos de devotos com bandeiras (a pé ou a cavalo), o Ievantamento dos mastros votivos e o tremular vermelho, branco e dourado das bandeiras. É sempre festa de congraçamento e solidariedade expressas na comensalidade.
Sua realização implica em meses e meses de preparação através das jornadas das Folias do Divino que percorrem as comunidades de canto a canto, anunciando a festa, recolhendo os donativos para a celebração da mesma e avivando a fé no Divino.
A importância desta fé para vários contextos religiosos no Brasil pode ser aquilatada pelo brilho das festas e cerimônias em sua homenagem em quase todos os terreiros de Mina e Nagô no Maranhão, em que se sobressai a atuação das Caixeiras do Divino. Praticamente todos os elementos constitutivos da festa portuguesa foram transplantados para o Brasil, e aqui, por força de sincretismos e da própria dinâmica cultural, recebem acréscimos adquirindo peculiaridades regionais.
É de tal monta a popularidade do Divino entre nós, que ao ser coroado, D. Pedro trocou o título de rei, tradição lusitana, pelo de lmperador, ao qual os brasileiros estavam mais afeiçoados.

Em Caraguatatuba
Historiadores confirmam que a tradição da Festa do Divino era típica do povo caiçara, tendo presente a força dessa festa em Paraty, São Luiz do Paraitinga e Ubatuba.
Com o desenvolvimento de Caraguatuba viu-se rechaçada esta tradição. Sendo retomada pelos moradores do bairro do Indaiá com ajuda da Igreja Matriz Santo Antonio e visão a frente do seu tempo do Padre Miguel Rosseto. Iniciou-se, então, uma nova comunidade nesta região tendo como padroeiro o Divino Espírito Santo e a construção da igreja consagrada no dia 01 de maio de 1999 como Catedral Divino Espírito Santo.
Neste ano de 2013 a festa celebra a sua 22ª edição. Tendo presente a riqueza simbólica e cultural desta tradição em outras cidades, percebeu-se a necessidade de resgatar alguns sinais, gestos e símbolos que pudessem valorizar tão belo movimento religioso na região. Lembrando que o Divino Espírito Santo é o Padroeiro do Litoral Norte e tem seu Templo erguido na cidade de Caraguatatuba.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Programação Completa do III Encontro das Irmandades e Celebrações do Divino


 
Programação

13/4 - sábado, 8h
14/4 - domingo, 7h
Catedral do Divino Espírito Santo [ Indaiá]
A terceira edição do evento reunirá cidades que celebram o Divino Espírito Santo, congregando devotos, dirigentes culturais, foliões, imperadores, festeiros e pesquisadores envolvidos com o tema com o intuito de fortalecer o intercâmbio entre essas pessoas, contribuindo para o estudo e maior compreensão do culto ao Divino Espíri...to Santo na região.

Confira a programação:

Dia 13 de abril - SÁBADO
8h - Credenciamento e café comunitário
9h - Abertura solene: Levantamento do Mastro; Abertura do Império; Entronização das bandeiras
10h - Oração inicial
10h30 - Relatos (As comunidades dão-se a conhecer)
12h - Mesa partilhada - Quilombo da Caçandoquinha
14h - Mesa Redonda - Tema: “O Divino sopra onde ele quer - Manifestações plurais do Divino na sociedade pós-moderna”
Mediação: Padre Alessandro Henrique Coelho - Participações: Professor Doutor Toninho Macedo - Diretor Cultural da Abaçaí Cultura e Arte, Professora Neide Rodrigues Gomes - Presidente da Comissão Paulista de Folclore e Faculdade Dehoniana.
16h - Café comunitário - Quilombo Caçandoquinha
18h - Chegada da imagem de Santo Antônio
19h - Mesa partilhada
19h30 - Vigília para pedir os dons ao Divino Espírito Santo
21h - Apresentação do espetáculo de Dança: “Olho D’Agua” com o Abaçaí Balé Folclórico de São Paulo

Dia 14 de abril - DOMINGO
7h - Recepção e café comunitário - Comunidade Católica Divina Providência - bairro: Rio do Ouro
7h30 - Saída da carreata com a Bandeira do Divino da Comunidade Católica Divina Providência-Bairro: Rio do Ouro; Procissão Pluvial pelo Rio Santo Antonio
9h - Recepção da Bandeira do Divino - Local: Foz do Rio Santo Antonio, na Praia do Indaiá
9h30 - Santa Missa, com a participação do Grupo Cantante Adoremus da cidade de Joanópolis;
11h - Salão Paroquial: Vivências
12h - Mesa Partilhada - Afogado; Apresentação da Orquestra de Viola Caipira Matutos da Mantiqueira da cidade de Joanópolis.
14h - Apresentação do Abaçaí Balé Folclórico de São Paulo
15h - Celebrações de Despedida e Envio

*Programação sujeita a alterações.
Realização Fundacc - Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba, Governo Municipal, Catedral do Divino Espírito Santo e Diocese de Caraguatatuba e Co-realização Abaçaí Cultura e Arte. Prestigie!
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