O dom da Piedade produz em nós uma afeição filial para com Deus,
adorando-o com amor sobrenatural e santo ardor, e uma terna afeição para com as
pessoas e coisas divinas.
Aprimora em nós a virtude da justiça, sob todas as suas formas, a da
religião, a da piedade e a da gratidão. Pela virtude da justiça, damos ao outro
(a Deus ou ao próximo) aquilo que lhe pertence. Pelo dom da piedade, damos ao
outro tudo o que podemos dar, sem medidas.
Deus nos trata com piedade. Dá-nos o que necessitamos, muito mais do que
aquilo que merecemos.
O dom da piedade é auxiliado por duas virtudes teologais: a virtude da
esperança e a virtude da caridade. Pela virtude da esperança participamos da
execução das promessas de Deus e, pela virtude da caridade, amamos a Deus e ao
próximo.
Nosso crescimento no dom da piedade efetua-se em quatro estágios:
1) Coloca em nossa alma uma ternura filial para com Deus nosso Pai: Deus
é, acima de tudo, nosso Pai.
2) A piedade nos coloca na alma um filial abandono nos braços do Pai
celeste.
O dom da Piedade
produz em nós uma afeição filial para com Deus, adorando-o com amor
sobrenatural e santo ardor, e uma terna afeição para com as pessoas e coisas
divinas.
Aprimora em nós a
virtude da justiça, sob todas as suas formas, a da religião, a da piedade e a
da gratidão. Pela virtude da justiça, damos ao outro (a Deus ou ao próximo)
aquilo que lhe pertence. Pelo dom da piedade, damos ao outro tudo o que podemos
dar, sem medidas.
Deus nos trata com
piedade. Dá-nos o que necessitamos, muito mais do que aquilo que merecemos.
O dom da piedade é
auxiliado por duas virtudes teologais: a virtude da esperança e a virtude da
caridade. Pela virtude da esperança participamos da execução das promessas de
Deus e, pela virtude da caridade, amamos a Deus e ao próximo.
Nosso crescimento no dom da piedade
efetua-se em quatro estágios:
1) Coloca em nossa
alma uma ternura filial para com Deus nosso Pai: Deus é, acima de tudo, nosso
Pai.
2) A piedade nos coloca na alma um
filial abandono nos braços do Pai celeste.
3) Faz-nos ver no próximo um filho de
Deus e irmão de Jesus Cristo.
4) O dom da Piedade
nos leva a devotar amor sincero a todas as pessoas e coisas que estão de algum
modo relacionadas com a paternidade de Deus e a fraternidade cristãs.
Quero abordar agora
a necessidade de sabedoria no uso dos dons, porque tem lugar para tudo no nosso
coração: cura física, cura interior, libertação... tem lugar para tudo. De
nossa parte, temos de ter a sabedoria de ir colhendo uma coisa depois da outra.
Quando o Senhor nos
dá uma palavra de profecia, de ciência, de discernimento ou qualquer revelação,
temos de procurar discernir se aquilo que recebemos deve ser dito, quando deve
ser dito e como deve ser dito. Porque alguns são afogueados. Receberam um dom,
uma palavra de profecia, e a pessoa é tão apressada que já quer dizer. Mas você
perguntou ao Senhor se essa palavra de profecia deve ser comunicada? Muitas
vezes, trata-se de uma palavra para ser comunicada aos líderes, aos
coordenadores, aos encarregados e não ao grupo.
Imaginem que eu chegue a uma cidade
dizendo:
Preparem-se, porque
dentro em breve um terrível terremoto acontecerá aqui, as casas haverão de
desabar; preparem-se, preparem o meu povo...
Vejam que confusão. E o povo com
medo. Como se preparar?
Diante de uma
palavra dessas, o que eu deveria fazer? Primeiro, Orar ao Senhor para saber
como e quando o Senhor quer que eu diga, e para quem o Senhor quer que eu diga.
Depois de eu ter certeza de ter recebido uma palavra de profecia, tenho de
perguntar ao Senhor e, de acordo com a resposta dele, ser dócil, mesmo que isso
signifique gestar nove meses essa palavra de profecia dentro de mim. Não quero
ser um farmacêutico apressado, não quero matar com os remédios do Senhor. Todos
nós temos de ter essa responsabilidade. Quando o Senhor me disser: "Você
vai falar a tais pessoas, desse jeito e nessa hora", aí eu falo. Falo,
mesmo que falar me arrebente.
Para que pedir ao
Senhor sabedoria no uso dos dons? Para ministrar o remédio certo a nosso povo,
para que aquilo que o Senhor quer nos dar não se torne veneno.
O Senhor quer que
nós vivamos a sabedoria. Vive-se a sabedoria com humildade, com paciência,
dando tempo ao tempo, perguntando ao Senhor como, quando e a quem manifestar os
seus dons.
Não adianta fazer
as coisas que nós achamos boas: "Eu acho..." "Ah, eu
pensava...". O povo diz que de pensar morreu um burro. Não adianta esse
"eu pensava, eu achava". A sabedoria se faz a partir daquilo que o
Senhor nos manda fazer. Quando fazemos as coisas segundo nosso entendimento,
perdemos a unção: "Porque eu acho, porque eu penso, porque seria melhor,
porque o povo me pressionou".
Mais do que nunca,
o Senhor, quer nos ensinar a sabedoria. É como se fossemos ovelhas. A
ovelha é um animal que não tem sabedoria nenhuma. Os cães tem faro, os gatos
são espertíssimos, as aves conhecem as coisas... mas de todos os animais, o
mais desprovido de inteligência, sem tino, sem direção, é a ovelha. E a nós,
que somos ovelhas, o Senhor quer dar sabedoria. Às vezes pensamos que a
sabedoria do Senhor é assim: ele nos dá sabedoria, e ficamos sábios, sabemos
tudo. Já sabemos como nos conduzir. O que fazer, o que não fazer, que ordens
dar, como educar os filhos, como educar os filhos, como trabalhar, como
trabalhar na paróquia, como renovar as coisas na paróquia, como promover a
Renovação, como fazer palestras. A pessoa pensa que agora sabe de tudo:
"Eu recebi sabedoria...", e fala até grosso, "porque agora eu
tenho sabedoria". E não é assim.
A sabedoria do
Senhor é dada a quem for manso como as ovelhas. A ovelha precisa continuamente
da direção do pastor: "Agora é para cá, agora é para lá, agora é mais pra
lá, e agora é para cá".
Fonte: Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, Arquidiocese de Juiz de Fora.
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